24. DISCUSSÕES GLOCAIS SOBRE PESQUISA EM ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA: QUAIS AS PERSPECTIVAS MAIS RECENTES?

Maria Amélia Sousa Lima Silva - Mestre em Letras: Cultura, Educação e Linguagens (UESB)

Professora do Curso de Letras/Inglês (UNEB VI)

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Zelinda Almeida Souza Caires - Mestre em Letras: Cultura, educação e Linguagens  (UESB)

Professora do Curso de Letras/Inglês ( UNEB VI)

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Dois séculos se passaram desde que a língua inglesa começou a ser oficialmente ensinada no Brasil, a partir de um decreto editado por D. João VI, em junho de 1809, no Rio de Janeiro, como mostram os registros de nossa história. Até os dias atuais, foram muitas as mudanças que, inclusive, acabaram centralizando os investimentos das políticas educacionais para o ensino da língua inglesa, já que outras línguas chegaram a ser ensinadas, no contexto da escola pública da época. O fato é que, mesmo completando seus 210 anos em terras brasileiras, entre altos e baixos, idas e vindas, o ensino da língua inglesa na realidade das escolas brasileiras tem se mostrado firme e continua atraindo pessoas dos mais variados grupos, idades, círculos e interesses. A despeito da crescente procura e dos avanços significativos, pesquisas no meio acadêmico revelam o quanto esta, que foi adotada para ser a língua ensinada nas escolas de educação básica pelo país, ainda enfrenta imensos desafios (Gimenez, 2009; Westphalen, 2010; Monteiro, 2012; Quevedo-Camargo; Silva, 2017), entre outros. Considerando o quadro histórico, político e sociocultural no qual vivemos, o maior desses desafios parece ser o da luta para não perder o bonde da história e cair, de vez, em uma prática educativa defasada e sem sentido para nossos alunos. Tal prática perpetua uma vivência calcada nos princípios teórico-metodológicos de teorias e métodos revistos pelos estudiosos em muitos aspectos ou, às vezes, prioriza esta ou aquela abordagem, desprezando as singularidades de cada realidade educacional que engloba, inclusive, a formação e o preparo dos professores. Isto nos faz querer saber o que há de novo sobre a pesquisa em ensino e aprendizagem desta língua que, ao longo dos séculos, alcançou o status de língua internacional. Este simpósio temático é um espaço para discussões que partem das experiências locais, tendo como cenário a produção científica ao redor do mundo.