8.CULTURA E MEMÓRIA: PRÁTICAS EDUCACIONAIS NO ALTO SERTÃO DA BAHIA
Nivaldo Osvaldo Dutra - Doutor em História Social
Professor do Curso de História e do PPGELS (UNEB VI)
Sigrid Rochele Gusmão Paranhos Magalhaes - Doutoranda em Língua e Cultura (UFBA)
Professora do Curso de Letras/Inglês (UNEB VI)
Zélia Malheiro Marques - Doutoranda em Educação: conhecimento e inclusão social (UFMG)
Professora do Curso de Letras (UNEB VI)Professora do Curso de Letras (UNEB VI)
A memória vista como baú vivo e fluído pode ser identificada em arquivos guardados, em imagens, nas lembranças, sendo algumas das nossas referências. É o baú onde está conservado o conhecimento construído de nossa ancestralidade. “A memória é a reserva que se dispõe da totalidade de nossas experiências” (BOSI, 1979. p. 13). Nossas memórias não falam só de nós, mas reconstroem o que foi vivido por nossos ancestrais. É, na memória, que afloram as experiências não só do indivíduo, mas do seu grupo. A memória, por meio das lembranças, tece e fortalece relações que, de tão usuais e banais, passam despercebidas no cotidiano. Daí a necessidade de refletir sobre cultura e memória para abastecer os filtros, através dos quais, os indivíduos podem cumprir o seu poder de seleção, realizando as escolhas que determinam aquilo que será descartado e aquilo que precisa ser armazenado ou retido pela memória, porque, sendo ativados, eles poderão servir como experiência válida ou informação importante para decisões prometidas, a exemplo de diversas experiências indicadoras de sociabilidades nesta região do Alto Sertão da Bahia. Dessa forma, este ST tem como objetivo reunir/discutir estudos e pesquisas concluídas ou em andamento que versem sobre a questão da cultura e/ou memória em consonância com as práticas educacionais, sob diferentes perspectivas teóricas-metodológicas, nesse cenário contemporâneo.