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4. MEMÓRIA E HISTÓRIA   DAS   IDEIAS   JURÍDICAS   E PEDAGÓGICAS CONTRA-HEGEMÔNICAS NA UNIVERSIDADE BRASILEIRA

Cláudio Eduardo Félix dos Santos - Doutor em Educação (UFBA)

Professor do Curso de Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em Memória: Linguagem e Sociedade (UESB)

Alexandre Garcia Araújo – Doutorando em Memória: Linguagem e Sociedade (UESB)

Professor do Curso de Direito (UNEB XX; Faculdade Santo Agostinho/Vitória da Conquista) 

Este Simpósio  Temático   visa   a   debater   questões   relacionadas   ao desenvolvimento   do   pensamento   pedagógico   e   jurídico   contra   hegemônico  nas universidades brasileiras. Tal intento se dará a partir da análise histórica e das memórias de iniciativas  de  organizações   populares, sindicais   ou   políticas, bem   como   de educadoras(es)   e   intelectuais,   em  relação   aos  fundamentos,  tendências  e  práticas jurídicas e educativas que se reivindicam críticas. A proposta desse simpósio temático é debater os desafios da Universidade em um contexto de retrocessos, de ataques aos Direitos Humanos e às minorias, de desmonte da educação pública e de perseguição aos profissionais da educação.  Num momento histórico em que se completam 55 anos do Golpe Civil-Militar - que levou o Brasil a uma ditadura de 21 anos - e em que o Governo Federal  incentiva  que  sejam  feitas  manifestações  de  comemoração  à  “Revolução  de 1964”, faz-se necessário resgatar a história e a memória de iniciativas que contribuíram e contribuem para a construção  da democracia  brasileira.  Desse modo, os  trabalhos apresentados podem dialogar com os seguintes eixos: a) papel do conhecimento em suas formas científicas, artísticas e filosóficas na  luta contra a alienação  na perspectiva das ideias   e/ou   experiências   pedagógicas   contra-hegemônicas;   b)   a   forma   como   a universidade  tem  sido  um  campo  de  batalha  na  luta  de  classes;  c)  relação  entre:  I) conhecimento  popular  e  erudito;  II)  educação  escolar  e  não-escolar;  III)  conteúdo  e forma nas proposições pedagógicas que se reivindicam críticas; d) contradições, limites e  avanços  de  teorias  e  práticas  educativas  críticas  no  interior  do  modo  capitalista  de produção  da  vida,  e)  experiências  jurídicas  (judiciais  e  extrajudiciais)  que  buscam construir e defender o Estado Democrático de Direito através de práticas inovadoras e de caráter popular. 

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